a tarde era tépida. repercutia uma suave sensação de dolência no corpo, um desejo de abandono aos sons do fim do dia. Num lampejo o voo da cegonha rasgou o lusco-fusco e ecoou a poesia:
so come and breathe me, my love
take my hand at your heart
and dance inside my eyes
e naquele momento parou o mundo. o espaço era eu e tu e pequenos vendavais de melodias. o teu olhar segurou o meu, e os meus dedos tremeram ao tocar os teus.
E entraste em mim, assim, quando o coração me bateu descompassadamente, a alma se me encheu de
pirilampos e dançaste no meu o teu olhar.
you came, my love...