confiava no esquecimento. Por isso todos os dias eram primeiros.
um
dia esqueceu-se de si, adormecida na eternidade que era a estrada do
esquecimento. Tinha deixado o calor dos lábios no dia que era o do
primeiro beijo. mas confiava no esquecimento para se apaixonar.
Havia
uma estrada que chegava de lado nenhum. Tocou-lhe com a ponta dos
dedos, no primeiro beijo na estrada de lado nenhum. esmagou-lhe os
lábios, devorou-lhe o calor da boca e caminhou para a eternidade.
"Ai...",
como suspirou, esquecida de si, adormecida na eternidade. Sentiu-lhe o
calor dos lábios no dia que era o do primeiro beijo porque confiava no
esquecimento e lá, estavam todos os beijos que eram primeiros. Sorriu à
paixão.
Encontrou-a, amou-a, esqueceu-se com ela na eternidade.
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