ah, oui! elle va belle.
C`est comme le vent.
un petit peut de dance
avec le temp
et elle va belle,
un petit oiseau
dans le ciel bleu
et moi je suis elle, si belle.
une rose perdue
oui, mon amour
dans le vent de ce jour
Em defesa da língua portuguesa, este blog não adopta o "Acordo Ortográfico" de 1990 devido a este ser inconstitucional, linguísticamente inconsistente, estruturalmente incongruente (para além de, comprovadamente, ser causa de crescente iliteracia em publicações oficiais e privadas, na imprensa e na população em geral)
domingo, 31 de agosto de 2014
a brisa, breve
(não sei se há vazios.)
um dia viajou no vazio onde estava tudo.
(Acontece que às vezes as estrelas e os planetas preenchem tudo o que é espaço.)
então a pedra disse-lhe "toca-me" e ela tocou
(Sei que há imensidões que parecem vazias por estarem tão cheias.)
nasceu uma brisa, breve.
(aguardo que nasça esse universo.)
a flor ondulou ao sabor da aragem e contou-lhe das cores.
(Benedita atracava da viagem )
um dia viajou no vazio onde estava tudo.
(Acontece que às vezes as estrelas e os planetas preenchem tudo o que é espaço.)
então a pedra disse-lhe "toca-me" e ela tocou
(Sei que há imensidões que parecem vazias por estarem tão cheias.)
nasceu uma brisa, breve.
(aguardo que nasça esse universo.)
a flor ondulou ao sabor da aragem e contou-lhe das cores.
(Benedita atracava da viagem )
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
a folha azxul!
era uma vez uma folha.
- azxul! disse Lia enquanto colocava o cubo na torre a que chamava castelo.
- Tens doixs anosx, tens vóvó? a Lia tem doixs. e colocou outro cubo na torre.
- Pois tenho! e dei uma gargalhada.
Lia deu-me a mão e entramos no castelo. Corremos para o baloiço pendurado na árvore de folhas azuis.
- Azxul! que lindo azxul! dissemos quando a folha caiu e a apanhámos.
quando saimos do castelo Lia tinha uma folha azxul no cabelo.
- azxul! disse Lia enquanto colocava o cubo na torre a que chamava castelo.
- Tens doixs anosx, tens vóvó? a Lia tem doixs. e colocou outro cubo na torre.
- Pois tenho! e dei uma gargalhada.
Lia deu-me a mão e entramos no castelo. Corremos para o baloiço pendurado na árvore de folhas azuis.
- Azxul! que lindo azxul! dissemos quando a folha caiu e a apanhámos.
quando saimos do castelo Lia tinha uma folha azxul no cabelo.
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
esvoaçando por aí
havia um pedacinho de mim naquele estendal.
é que um dia ao acordar havia um cinzento naquele pedacinho de mim e, mesmo depois de sorrir ao sol da varanda, ficou ali, a parecer uma nódoa triste. Decidi pois sair sem aquele pedacinho de mim, porque era hora de o lavar, esfregar, pôr a corar ao sol.
Depois, bem enxaguado pelas águas soltas da ribeira de baixo, havia que o estender lá no prado da encosta da Lage e deixá-lo secar, batido pelo vento e aquecido pelo sol que teimava em esconder-se nas nuvens navegantes.
era tão bom ver aquele pedacinho de mim, agitar-se loucamente sob a corda do estendal, que entre o sair e o voltar daquele sítio onde se ganham nódoas, sentava-me no murete que envolvia o prado e olhava -o, embevecida com a mirabolante dança do vento e o pedacinho de mim.
Não me pareceu bem ficar com aquele pedacinho de mim quando o tirei do estendal, decidi então deixá-lo escapar-se por sobre as silvas e as ervas, esvoaçando ao correr da brisa.
Gosto de ter um pedacinho de mim esvoaçando por aí.
é que um dia ao acordar havia um cinzento naquele pedacinho de mim e, mesmo depois de sorrir ao sol da varanda, ficou ali, a parecer uma nódoa triste. Decidi pois sair sem aquele pedacinho de mim, porque era hora de o lavar, esfregar, pôr a corar ao sol.
Depois, bem enxaguado pelas águas soltas da ribeira de baixo, havia que o estender lá no prado da encosta da Lage e deixá-lo secar, batido pelo vento e aquecido pelo sol que teimava em esconder-se nas nuvens navegantes.
era tão bom ver aquele pedacinho de mim, agitar-se loucamente sob a corda do estendal, que entre o sair e o voltar daquele sítio onde se ganham nódoas, sentava-me no murete que envolvia o prado e olhava -o, embevecida com a mirabolante dança do vento e o pedacinho de mim.
Não me pareceu bem ficar com aquele pedacinho de mim quando o tirei do estendal, decidi então deixá-lo escapar-se por sobre as silvas e as ervas, esvoaçando ao correr da brisa.
Gosto de ter um pedacinho de mim esvoaçando por aí.
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
às vezes
às vezes o sol muda tudo
às vezes o sol muda nada
às vezes a Terra não gira
às vezes a Terra não pára
às vezes eu quero sorrir
às vezes eu quero chorar
às vezes o vento é azul
às vezes azul é o vento
às vezes eu voo ao luar
às vezes a lua me chama
às vezes eu quero o teu corpo
às vezes o teu corpo me ama
às vezes, às vezes, às vezes....
às vezes o sol muda nada
às vezes a Terra não gira
às vezes a Terra não pára
às vezes eu quero sorrir
às vezes eu quero chorar
às vezes o vento é azul
às vezes azul é o vento
às vezes eu voo ao luar
às vezes a lua me chama
às vezes eu quero o teu corpo
às vezes o teu corpo me ama
às vezes, às vezes, às vezes....
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