quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

quase quasar

não gostava de quases. gostava que quase fosse imediatamente antes de ser. é verdade que às vezes o quase parecia um amuleto libertador mas era nessas circunstâncias um quase. quase seria entre tempos e momentos...era aquilo que não tinha sido e aquilo que podia ser.
mas gostava de quases, quando quase ela lhe tocava, ou quase o beijava. gostava de quases que acendiam fogos, que abriam trilhos misteriosos na floresta.
gostava de quase a amar, para quase a poder ter.
Basil quase sorriu quando o quasar latejou, mesmo ali à sua frente. talvez ela lá estivesse, quase pronta, quase estrela, quase sua...do outro lado.
Balbuína viu-o chegar e quase o beijou. Em Tempo um raio de sol rasgou a manhã cinzenta.

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