quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

amo-te, devagar


a humidade escorre na vidraça e ris-te do azul limpo e gélido colado na janela
beijas o meu braço que adormeceu no lençol  e vestes-me o desejo
o sol tem um brilho branco quase frio
deixas entrar o cheiro limpo da manhã pela frecha entreaberta e misturas-te comigo
o frio aquece-nos os corpos quentes e os meus braços enlaçam-te
roço os meus lábios na tua pele e amo-te, devagar.
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leva-me, ama-me devagar. é aí que quero estar

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