sábado, 11 de janeiro de 2014

navegaram

navegaram.
a barcaça rangendo a madeira húmida a cada remada, sulcava a lagoa sem pressa de nada
ela entre os braços dele, tão amada.
a barcaça rangendo ao sabor dos corpos que se amavam,
navegaram.
desaguaram nas ondas do mar, a barcaça adejando à luz do luar,
ele entre os braços dela, tanto amando
navegaram
fundearam os corpos nas terras de além,  a barcaça ancorada no azul da baia
tanto amando, tão amado
levantaram amarras e navegaram.

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