domingo, 11 de outubro de 2015

vestida de vento



âs vezes vestia-se de vento. Abria a janela e envolvia-se no castanho doce das folhas voadoras.
sabia-lhe o corpo a desejo de uma aragem que não despia. um vento cálido e forte que sob as folhas lhe afagava a pele.
e queria-o, tal qual como se vento fora, cálido e forte, uma aragem que não despia.
Ali vestia-se de vento. abria a janela e nele se envolvia.

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