quinta-feira, 20 de setembro de 2012

às vezes dói, na saudade!

às vezes a saudade doía-lhe.
É, a saudade quando é saudade parece que tem uma dor, a dor de nunca mais encontrar, de nunca mais tocar, de nunca mais sorrir o olhar. Esta saudade é uma saudade tão grande que não pode existir. Por isso quando a saudade lhe doía, Benedita brincava com um elástico nas mãos. Aí a saudade ia e vinha e Benedita quase que tocava, quase que encontrava...por isso sorria...aquele sorriso que a saudade lhe transpirava no rosto e no olhar.
às vezes, então, a saudade sorria-lhe porque a fazia tocar, porque a fazia encontrar quando lhe doía de saudade a ponta do coração

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