quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Balbuína de Cuzcar

Balbuína vivia na terra onde todos, mesmo todos os lugares eram sagrados e alguns tornavam-se míticos.
Adorava a coscuvilhice. cerzir ditos e mexericos em belas mantas de retalhos que vendia à soleira da porta. Era sabido que quem se acachava com as suas mantas era feliz. Parece que as mesmas no silêncio das noites ecoavam em murmúrios de histórias que faziam sorrir.
Iam pois, por ali muito, as pessoas tristes e muito tristes e muito muito tristes.
Contavam-lhe histórias, e assim lhe pagavam as mantas. E ela, Balbuína Cigarra, logo fazia novelos de ditos e mexericos para cerzir as sua mantas.
Havia apenas uma condição. as pessoas tristes tinham que saber uma história feliz.
Basil abanou a cabeça, e encolheu os ombros. Não sabia se sabia alguma história feliz, talvez até soubesse, mas que raio! - pensou - agora tinha um pensamento.
A sombra oscilou.
Cuzcar, pensou Basil, é este o caminho até Cuzcar, a terra onde até alguns lugares se tornavam míticos. E sentiu Tempo.
Ugardila aguçou o olhar. Em Tempo as sombras tinham tremido. era o momento de transportar Lia.

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