ousava ousar a tempestade. sem ela morria-lhe o corpo, apodrecia-lhe a mente. ousava acontecer-se. vagueava nua e, descalça, pisava a terra, a lama. logrou chegar ao sagrado quando o corpo, suado, gemeu de prazer e a névoa a envolveu num lençol aveludado. e adormeceu, assim mesmo, bem dentro da tempestade que ousou.
Cresceu uma folha verde água no ramo solar da casárvore. Balbuína tinha acontecido.
Sem comentários:
Enviar um comentário