segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

campo selvagem

quero-te  perto da minha boca
do meu corpo inquieto
sou como amoras
fruto silvestre
vermelho forte
que o sol beijou, agreste
acordo nua numa alvorada
que o teu corpo amou
sonho-me louca
campo selvagem
onde me tocas
e o tempo pára
quando me amas

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