não tem tamanho este sentir de ausência, este arrancar de uma história.
então a tristeza envolve-me quase sem eu dar conta, cresce como um nevoeiro, desfocando o real.
recrio-te portanto na minha memória gemendo as lacunas que não preencho porque escritas mas ausentes
sei-te sempre mesmo quando o mar nos separa, mesmo quando a palavra se apaga
mas fazes-me falta, numa terna companhia de fim de dia
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