domingo, 29 de janeiro de 2012

brumas



o sorriso escorregou-lhe qual cascata de água cristalina
e a memória soprou-lhe um segredo
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a memória sopra-me segredos
nessas
outras vezes
em que estou desalojada de mim,
perdida na bruma de mim
e o sorriso escorrega-me
em cascata de água cristalina
agitando redemoinhos de vento
e pequenos sons
naquele prado
onde a luz pintalgava
um concerto de cores
por cada gota de orvalho
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por aí desvendo os segredos da bruma
das memórias de mim






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