apeteceu-lhe a voluptuosidade da mousse. aquela espuma envolvida em chocolate, em tempo morno, que lentamente se espraia no céu da boca e desagua sob a língua, tão doce e tão leve.
apeteceu-lhe a colher de pau, as lambidelas dum lado e doutro, o castanho na ponta do nariz, o rapar guloso do tacho. e a corrida rápida e gargalhada do segredo da doçura.
apeteceu-lhe o tempo do chocolate mousse, tão fantástico quanto o gigante pé de feijão.
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