soube-me a beijo
o olhar trocado de fugida
o brincar à cabra cega e o levares-me às cavalitas
o bilhete que me enviaste naquela aula que já não lembro
o morder do lábio quando ao longe me avistaste
as mãos que no escuro entrelaçamos
a carícia no meu rosto, as tuas mãos embrenhadas no meu cabelo
o teu indicador sobre os meus lábios, desenhando-lhes os contornos uma e outra e outra vez
os teus braços sobre os meus, o teu corpo sobre o meu num jogo de treino de bilhar
sabe-me a beijo
esse palpitar primeiro, boca entreaberta, levemente humedecida, que os teus lábios mordiscaram
sabem-me a beijo todos os beijos que me beijam sem beijar
dos momentos em que corei, estremeci, sorri e até suspirei
e hoje
beijo com sabor a beijo todos os beijos que quero ousar
Querida Amiga
ResponderEliminarMaria Adelaide
Gosto sinceramente, e não é de fugida é com vontade de saborear as Suas palavras calmamente, sabem bem, mordiscam, revelam um sentimento profundo expresso por estas belas frases.
Muito agradecido por nos trazer até nós estes Seus pensamentos, não pare nunca por favor, estes Seus beijos tão agradáveis, são docemente cristalinos e aveludados.
Muito obrigado.
Envio-lhe um beijinho com Estima e Admiração.
Bem-Haja.
Eduardo Saraiva
obrigada. fico contente por gostar.
Eliminarbeijo amigo Eduardo