segunda-feira, 19 de novembro de 2012

doce áspero


apetecia-lhe a aspereza dele, da barba por fazer que lhe tocasse o corpo, lhe acariciasse o dorso e num sussurro quente lhe beijasse a nuca.
apetecia-lhe inundar-se de paixão, sôfrega de mil abraços. queria-o, áspero e rude no seu colo, segurar-lhe o rosto sobre o seu e beijá-lo de doçura.
queria-o doce áspero sobre si, para respirar a vida.

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