segunda-feira, 30 de junho de 2014

no topo das sentinelas

suga-me a boca, a minha sede sacia-se com a tua.
a pele transpira o calor que o teu corpo cola no meu e os meus seios anseiam pelo teu toque. é sempre assim nas madrugadas das terras altas. Trancas-me as coxas, sussurras-me que o sol brinca com as curvas das montanhas e escorregas os teus dedos no redondo das minhas ancas.
Estou no castelo no topo das sentinelas. Abarcam o mundo e os cercos que os medos nos fazem. Os vales confundem-se com as ravinas do teu corpo mas sei-me segura quando me afogas em ternura.
Às vezes partes, tens batalhas bem para além das curvas do horizonte, dizem até que te atreves no mar, e que as sereias te vão enfeitiçar...
Cresce-me a sede na torre das terras altas. Além, vislumbram-te as sentinelas, regressas.
a minha boca sacia-se com a tua.

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