terça-feira, 26 de março de 2013

o talo de couve

escorregou pelo talo da couve.
o tempo de Tempo tinha madurado a menina princesa. Zi cuidara que os ventos soprassem zelosos de lhe amaciar a pele e refrescar o rosto. Ugardila trazia-lhe as sementes e as gotas de orvalho que as plantas lhe ofertavam. Lia sorrira, balbuciara, acordara e sentara e começara a abrir as folhas da couve galega. e Tempo estava triste, só a couve protegia Lia do cinzento mundo de fora.
-Oo..lá, balbuciou Lia, e agitou os braços em alegre contentamento. - Olá, disseram-lhe Zi e Ugardila. - É tempo, Lia, de viajar, disse-lhe Zi. - Xim, disse Lia, voá, xim.
Aproximou-se da beira e escorregou pelo talo da couve. Em voo Ugardila acoitou Lia no dorso, e partiram rumo ao centro de Tempo. Zi foi acordar as fadas.
No talo de couve nasceu um pedacinho de sol.

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